Quisera eu, feito
Rosa,
Estar só como os
gatos e árvores. Não o só da solidão; mas o só da solistência.
Mudar sempre por não
estar ainda terminada.
Ficar largo e
profundo como o rio, sem pressa de chegar.
Desconfiar de muita
coisa por quase nada saber.
Ficar encantada e não
morrer.
Seguir veredas no
grande sertão.
Apanhar silêncio dum
sentimento.
Viver como descuido
prosseguido.
Ter natureza de não
caber em certeza nenhuma.
Acreditar que eu
mesmo seja um conto contado por mim.
Mas ao rasgar-me e
remendar-me, em questões de poesia,
Encontro só pétalas!